domingo, 28 de dezembro de 2014

Vida


Andei observando o uso da palavra: vida,
Encontrei respostas distintas em minha vinda.
Analisei o que cada ser se referia
E procurei sentir o que o aroma me fazia,
Enquanto o vagar do perfume eu já sentia.

E eu vi que a vida ela é passageira,
Como tudo na vida.
Então, digo-me: por que tanto orgulho, medo, dor?
Tanto nada que acaba com meu tudo?
Por que tanto?
Acho que se de nada levamos dessa vida,
Se então ela também se vai,
Então, por quê sentir tudo isso?
Mas, quem sou eu pra saber de todas as coisas?

Uma mesma palavra une nações e lugares diferentes,
A vida nos mostra classe, raça, línguas e caminhos.
A vida pode parecer impossível ou possível
Basta saber com que olhos você a vê.
Ela pode ser o anseio e a vitória;
Ou pode ser o desespero e a aflição;
Você não pode mudá-la, nem transformá-la.
Mas, escolher dois caminhos:  a conquista ou a derrota, 
A vivência ou a morte, 
O bem ou o mal.

Quem me dera se soubesse de seus resultados,
sou a pessoa que ''anda pra frente
e vai pra trás''. 
Minhas escolhas eu não decido,
Elas vem e vão ''sem querer e querendo''.
Quem sou eu pra enlouquecer?
Mais um pensador que não pensa, porque chora
Todos os dias sem clemência.

Você poderá chegar ao inexplicável se acreditar,
Chegará ao intocável se lutar.
A vida apenas te entrega uma situação,
Em que vc escolhe o jeito que quer resolvê-la.
Mas, seja qual for a sua escolha,
Apenas viva-a como se o amanhã não chegasse.
Pessoas vão trazer momentos e vão embora.
Mas, o aroma continua no ar.
E, o perfume vai vagar no respirar.